terça-feira, junho 17, 2003
AAAAAAAAAARGH!
Esse troço de politicamente correto está pegando mesmo. Acabei de descobrir a existência de um livro chamado Contos de Fadas Politicamente Corretos, de um tal de James Finn Garner. E o pior, é best seller.
Parece que essa praga não tem fim. Essa hipocrisia está cada vez mais se infiltrando na sociedade. E o pior, tem gente ganhando dinheiro com isso.
As minorias podem se fuder diariamente, serem discriminadas, ganharem menos, terem empegos piores, serem menos promovidos em seus trabalhos, etc etc etc. Mas basta chamar elas de um nome bonitinho e pretensamente intelectual e tudo está resolvido.
Essa história de que todos são iguais é pura bobagem. Ninguém é igual a ninguém - o que temos que fazer é respeitar e aprender a conviver com as diferenças.
De repente me bateu uma vontade irresistível de escrever um livro chamado "Contos de Fadas Politicamente Incorretos". Já pensaram que legal seria? A Chapeuzinho Vermelho fazendo suruba com a Vovozinha, o Lobo e o Caçador; O Lobo Mau querendo roubar a maconha dos Três Porquinhos; a Bela Adormecida seria lésbica e cairia no golpe "Boa Noite Cinderela"... Acho que as crianças iam achar isso muito mais interessante!
Assim Falou Lupo
segunda-feira, junho 16, 2003
Essa 8@#%%$! do blogger ta dando erro com os acentos de novo....
Assim Falou Lupo
O Modo Republicano de Combater a AIDS
A cerca de um mês atrás, o Senado americano aprovou um pacote de ajuda de 15 bilhões de d?lares para combater a AIDS na ?frica e no Caribe. O projeto j? foi sancionado e j? est? quse pronto para ser colocado em pr?tica.
A situaç?o neste pa?ses é realmente cr?tica, afinal s?o muitos os miser?veis l? que n?o vivem com as m?nimas condiç?es de higiene, e precisam mesmo de ajuda para que o n?vel do problema n?o se torne ainda mias catastr?fico.
O problema com esse pacote é que um terço das verbas ser? destinada a campanhas de abstinência, principalmente entre as sociedades poligâmicas africanas. Duvido que isso v? dar certo! Pregar a abstinência é pregar contra o pr?prio ser humano, por mais que os caras ouçam, na hora do "vamos ver" ninguém vai lembrar de nada. Nem na Igreja Cat?lica isso d? certo - quantos padres "casados" existem por a?, ou que saem da Igreja por causa de mulher? Ou acabam virando ped?filos, igual aos padres americanos. Por que iria dar certo no meio de uma populaç?o miser?vel, analfabeta e com uma cultura bem diferente da nossa no quesito "sexo".
O que est? por tr?s disso, ao meu ver, é a ideologia conservadora crist?, que prega o sexo s? dentro do casamento, e para fins de reproduç?o. ? essa a ideologia de Bush e quem o rodeia, e que tem muitos adeptos nos EUA (e aqui também). Por tr?s da pregaç?o de abstinência, h? uma idéia de evangelizaç?o, de aculturaç?o dos povos n?o civilizados africanos, algo bem no estilo Idade Média.
As vezes acho que a Hist?ria anda pra tr?s.
Assim Falou Lupo
The New Adventures of Hitler
A polêmica história de Grant Morrison pode ser encontrada aqui.
Assim Falou Lupo
sexta-feira, junho 06, 2003
Ainda Matrix Reloaded
Alguém sabe qual foi o livro que a Perséfone tirou da estante para abrir a passagem secreta e encontrar o Chaveiro?
Assim Falou Lupo
Segunda-feira sai o novo cd do Radiohead.... Tenho que arranjar grana pra comprar!
Assim Falou Lupo
O Que há de errado em Matrix?
Vi no fim de semana passado Matrix Reloaded, e achei um filmaço, mas não tão bom quanto o original. Mas, na verdade, o que mais tem me impressionado é a quantidade de gente que está dizendo que não entendeu nada do filme.
Convenhamos, o que há de tão difícil de entender na trama? Que nem tudo foi explicado é verdade, mas qualquer um pode tirar suas próprias conclusões com muita facilidade.
Veja bem, não estou falando de pessoas que não pescaram todas as referências e simbolismos possíveis do filme. Estou falando de gente que não entendeu a trama em si. E não foram um ou dois, mas muita gente que disse que não entendeu.
Será que qualquer coisa que não é completamente mastigada, que tenha um pouco que seja de subjetividade, de interpretação pessoal, de duplos sentidos, é considerado complexo hoje em dia? Ninguém vai ao cinema pra discutir tese de doutorado, mas é só assistir a um filme que faz pensar um pouquinho que já falam que não entenderam, que o filme é complexo?
Recuso-me a acreditar que chegamos a esse nível. Será que a idiotização das massas pela mídia está realmente tornando as pessoas burras?
Assim Falou Lupo
O novo boom dos quadrinhos
Os dias de gueto para os f?s dos quadrinhos parecem estar contados. Ao menos, é o que se pode esperar depois do sucesso que eles fizeram na EXPO BOOK - a feira do livro de Los Angeles.
As grandes hero?nas est?o sendo as grapic novels - hist?rias autocontidas com um bom n?mero de p?ginas, que abordam todos os genêros poss?veis de se contar hist?rias - super-her?is s?o apenas uma delas.
O mercado americano de hq atravessa uma grande crise, e pra mim os três grandes motivos s?o :
1. hist?rias ruins;
2. hermetismo - s?o dif?ceis de achar (s? em lojas especializadas) e dif?ceis de entender (anos de cronologia pesam na hora de escrever uma hist?ria e dificultam a leitura dos n?o iniciados - isso ao menos vem sendo diminu?do);
3. Os f?s s? querem saber de super-her?is, fora disso quase nada consegue vender bem nas lojas especializadas.
Os fanboys j? podem ir se preparando, pois ir?o entrar em extinç?o. As hqs, como diz meu amigo Mandarino, ser?o a arte pop por excelência do século XXI. E quando isso acontecer, n?s, f?s de hqs COMO M?DIA, abrangendo todos os gêneros, ainda poderemos tirar onda de avant-guard.
Assim Falou Lupo
sexta-feira, maio 30, 2003
Aforismo para o Rock 'n' Roll
Sinto seu cheiro pútrido empestear o ar
Seu ar moribundo me dá náuseas
Sua pose sem conteúdo denuncia sua morte cerebral
Sua alma foi vendida por 15 minutos de fama
Sua aparência nova não esconde a decripitude de sua alma.
Morte ao que é velho!
Norte ao que é falso!
Arraquem o escalpo dessa falsa música
Que jaz nas FMs sem graça que poluem as ondas sonoras.
Queimem seus corpos!
Queimem suas almas!
Renasçam das cinzas, tragam algo novo
Deixem de ser apenas um simulacro.
Não é tatuagem que faz música!
Não é piercing que faz música!
Não são roupas pretas que fazem música!
O que vai fazer música é a alma,
Mas para quem vendeu-a, não resta nada.
Destruam as rádios a golpes de martelo!
Arranquem os dentes de quem não tem nada a dizer!
Costurem os ouvidos de quem aceita tudo como um cordeiro!
Joguem bombas em quem faz a morte comandar a vida!
Gravadoras são como as Torres Gêmeas:
Merecem aviões para serem jogadas ao chão
E se reduzirem a cinzas.
Tudo o que foi feito outrora deve ser jogado no lixo
Façam algo NOVO!
Esqueçam os velhos!
Internem-os em asilos, enterrem-os vivos, façam-os sufocar!
Novas identidades são necessárias!
Criem-as, sofram por elas
Criem novos acordes com o sangue de suas veias e artérias.
Vivam de verdade!
Assim Falou Lupo
Pela volta deste blog...
Novo Aeon - Raul Seixas
O sol da noite agora está nascendo
Alguma coisa está acontecendo
Não dá no rádio nem está
Nas bancas de jornais
Em cada dia ou em qualquer lugar
Um larga a fábrica
O outro sai do lar
E até as mulheres ditas escravas
Já não querem servir mais
Ao som da flauta
Da mãe serpente
No páreo inferno
De Adão na gente
Dança o bebê
Uma dança bem diferente
O vento voa e varre as velhas ruas
Capim silvestre racha as pedras nuas
Encobre asfaltos que guardavam
Hitórias terríveis
Já não há mais culpado
nem inocente
Cada pessoa ou coisa é diferente
Já que assim, baseado em que
Você pune quem não é você?
Ao som da flauta
Da mão serpente
No páreo inferno
De Adão na gente
Dança o bebê
Uma dança bem diferente
Querer o meu
Não é roubar o seu
Pois o que eu quero
É só função de eu
Sociedade alternativa
Sociedade novo aeon
É um sapato em cada pé
É direito de ser ateu
Ou de ter fé
Ter prato entupido de comida
Que você mais gosta
É ser carregado, ou carregar
Gente nas costas
Direito de ter riso e de prazer
E até direito de deixar
Jesus sofrer...
Assim Falou Lupo
quinta-feira, maio 29, 2003
Papai Noel sofreu risco de atentado terrorista, diz a CIA
Pode parecer roteiro de filme de Sessão da Tarde de Natal da era Bush, mas é a pura verdade. Segundo arquivos da Cia de 1974, que estavam em segredo confidencial até pouco tempo, Papai Noel sofreu o risco de um atentado terrorista. O Plano era abater o vôo oficial do governo do Pólo Norte, e estragar o Natal de milhares de criancinhas no mundo todo. Os terroristas, segundo o relatório, eram de Israel, Iraque e Argentina (tinha que ter argentino no meio!). Mas felizmente, o próprio Noel foi avisado que era vítima de uma conspiração, e aparentemente tudo saiu bem para ele (eu pelo menos nasci em 1979 e ganhei presente em todos os natais até hoje...).
Mas, no final, fica a pergunta: em que tipo de mundo nós vivemos onde nem Papai Noel é mais respeitado?
Atualização: Esqueci de dizer, mas isso foi obviamente brincadeira de algum agente que foi levada a sério. Tipicamente americano, eu diria...
Assim Falou Lupo
quarta-feira, maio 28, 2003
Já está no ar a primeira parte da minha mini-série do Doutor Estranho no Hyperfan. Clique aqui para ler.
Assim Falou Lupo
Tudo é descartável, nada é descartado
Isso é só um brainstorm, me desculpem se o texto não tiver a mínima coerência.
Estava hoje na Praça General Osório, em Ipanema, indo para a Point HQ comprar meus quadrinhos do mês (que têm sido cada vez menos) quando me deparei com uma lojinha esotérica chamada "Sociedade Alternativa". Parei um instante pra pensar em como é impressionante o fato de que, hoje em dia, tudo consegue se transformar em dinheiro.
Vejamos, a Sociedade Alternativa foi algo planejado pelo Raul Seixas, Paulo Coelho e mais alguns hippies algumas décadas atrás. Nunca se transformou em nada de muito concreto, no máximo um hit do Raul. Mas a idéia ficou meio no inconsciente popular, até que alguém, sem ter nada a ver com aquele movimento, se aproveita do nome para criar um estabelecimento puramente capitalista e ter seu lucro em cima da idéia alheia.
Olhando em volta, nossa sociedade está cada vez mais assim. Idéias são apropriadas, regurgitadas, reexploradas, e tem sempre alguém lucrando com isso. As pessoas só sabem discutir sobre os lugares comuns, usando frases de efeito que ouviram em algum lugar. Falta profundidade, falta originalidade. E tudo vai ficando cada vez menos original. O punk virou moda, o funk (que originalmente era a música dos "favelados'') virou moda. E pior, vão se criando cada vez mais "tribos" - temos as pattys, os alternativos, os tatuados com piercing... Tudo isso pra esconder a mediocridade geral.
Segmentar é muito mais fácil pra quem vende seu produto, torna ele mais identificável pro público. Mas as pessoas vão segmentando a si mesmas cada vez mais. Na busca pela identidade, ela acabam criando divisões e subdivisões totalmente artificiais. Por exemplo, dentro dos que gostam de música eletrônica, quantos ramos e subdivisões existem, e cada grupinho só gosta de um determinado ramo? Eu tentei entender a música eletrônica com todas as suas divisões, mas me cansei. A partir do momento que encarei apenas como MÚSICA, comecei a curtir muito mais.
Toda essas divisões acabam deixando todos muito suscetíveis a comprar determinados produtos, ou a se vestir de determinada forma (parece que todos usam uniformes). A indústria agradece. Mas o que eu gostaria mesmo é de ver cada um deixar essas bobagens de lado, e assumir mesmo que todos somos diferentes. E que essas diferenças não sirvam para isolar uns aos outros como hoje, mas para nos aproximarmos, e a medida que formos nos conhecendo melhor, aprendermos mais uns com os outros.
A pior solidão é a que se vive no meio da multidão.
Fui claro? :-)
Assim Falou Lupo
terça-feira, maio 27, 2003
Bem, agora é definitivo. Voltei a atualizar este blog. Não esperem regularidade, ainda tenho algumas coisas pra ajustar no template e tal, mas isso vou fazendo aos poucos.
O que importa é que voltei.
Assim Falou Lupo
sábado, abril 26, 2003
Outros livros que li recentemente:
Seleceted Tales, Edgar Alan Poe - Uma edição de bolso da Penguin Books dos melhores contos do autor. Recomendo a qualquer um que leia inglês. Nele você pode encontrar contos como Wiliam Wilson, Murders in the Rue Morgue, The Facts in the Case of M. Valdemar, The Golden Bug, The Black Cat, e muitos outros.
Os Assassinatos na Rua Morgue, Edgar Alan Poe - Edição de bolso da L&PM. Só comprei pelo preço (4 reais no sebo), e por dois contos que ainda não tinha lido: Hop-Frog, sobre a vingança de um bobo da corte contra um rei perverso, e Nunca Aposte sua Cabeça com o Diabo, que o título já dá a idéia do que se trata. Ambos são excelentes, e valeram a aquisição. Só não gostei muito do texto em português, pareceu-me meio burocrático.
O Castelo, Kafka - Um romance incompleto do escritor tcheco, que trata sobre a chegada de um agrimensor em uma pequena vila, e sobre a tentativa dele em falar com seus patrões que vivem dentro de um Castelo, e nunca aparecem na vila. Como todo livro de Kafka, é angustiante, dá nervoso de ler. Por isso que adoro o autor, seus textos nunca me deixam indiferente, me dão agonia. Quando chego ao final, me dá até um certo alívio.
A Voz do Fogo, Alan Moore - O primeiro romance do mago inglês é excelente. O personagem principal é a cidade do autor,Northampton, e os personagens humanos são apenas secundários, eu diria. A cada capítulo, um período diferente da História da cidade, desde a Idade do Bronze (toda narrada em em uma língua pré-histórica) até os dias atuais(onde o próprio Moore é um personagem) - é uma viagem no tempo, mas não no espaço. Em comum a todos, a dor, simbolizada pelo Fogo - é como se todos os diferentes personagens fossem na verdade o mesmo, unidos todos pelo sofrimento. O livro tem bastante apelo místico, em um capítulo fala em xamãs, em outro em bruxas, em mais um em catedrais construídas de forma herege... A verdade e a ficção se misturam, se mesclam, e resultam numa Verdade particular - nas palavras do autor: "Isto é uma ficção, não uma mentira". Parabéns a Conrad pela coragem de publicar este livro.
E, para ainda ler, tenho:
-Em inglês- Hamlet, The Raven and other favotite poems, Dracula (esse já estou pra ler há muito tempo, e a edição de bolso importada está mais barata que as similares nacionais).
-Em portugês- O Homem Duplicado (Saramago) e Trilogia de Nova York (Paul Aster).
Assim Falou Lupo
sexta-feira, abril 25, 2003
Estou lendo "O Nome da Rosa", do Umberto Eco. Sim, eu sei que esse livro já é antigo, mas ainda não tinha lido. Mas se nem todos os clássicos eu já li, o que direi de livros mais "recentes".
Faltam umas 100 páginas para terminar, mas já posso dizer que adorei o livro. Fazia tempo que não devorava um livro tão rápido (não tem 1 semana q comecei a ler, acho). O autor sabe usar toda a sua erudição para construir um romance policial sui generis, onde tem momentos que você até esquece que é um romance policial que você está lendo. Isto porque o autor parece dominar muito bem as correntes filosóficas da Idade Média, e as discussões ao longo do texto fluem naturalmente. Além disso, eu particularmente assumo minha ignorância sobre todas aquelas correntes dentro da Igreja, e suas consequências como revoltas, acusações mútuas de heresias, etc. Esse é um pano de fundo muito interessante, e as 500 e tantas páginas são lidas sem você nem se dar conta que já leu tanto.
Estou com outro livro dele na minha pilha "Para ler", mas é o "Como Fazer Uma Tese". O que estou mesmo curioso é para ler as demais obras de ficção dele. Principalmente "O Pêndulo de Foucault", que fala sobre a conspiração de todas as conspirações... Espero que não demore para achá-lo num sebo.
Assim Falou Lupo
A? v?o alguns coment?rios sobre os filmes que vi nesse feriado, quem quiser comentar os coment?rios depois, sinta-se à vontade! ;-)
Ah, contém spoilers!
C?digo de Honra- N?o gostei.Num filme de John Woo onde as cenas de batalha/aç?o s?o fracas, o que poderia sobrar de interessante? Acho que filmes de guerra n?o é a praia do Woo, definitivamente. Ele volta ao tema dos amigos-que-viram-inimigos, mas desta vez h? uma reconciliaç?o no final. Mas isso n?o basta pra salvar o filme, que é fraco e previs?vel.
Cidade dos Sonhos- N?o gostei. Os personagens parecem meio perdidos, sem ter muita funç?o para o desenrolar da hist?ria. E o final é horr?vel: quer parecer complexo, mas n?o tem nenhum conte?do pra isso. Aquele papo de "questionar a identidade" pareceu-me pura conversa para boi dormir.
Assasinato em Godsfork Park- N?o gostei. O filme é muito arrastado, os personagens s?o pouco carism?ticos e muito caricatos. O detetive é insosso, é quase decorativo para a trama. E n?o h? tens?o no filme, você n?o consegue se envolver com o mistério de quem cometeu o crime. Além disso, o final me pareceu meio jogado, feito s? para dar uma soluç?o pro caso.
Asterix & Obelix: Miss?o Cle?patra - Médio. O in?cio é bastante engraçado, mas depois o filme perde um pouco do ritmo. A Monica Belucci é muita gostosa, est? perfeita no papel. :-) O chato é que a vila deles n?o aparece. E as piadas do final foram sem graça. Gostei mais do primeiro, e ficarei a espera do terceiro.
Conclus?o: como est? dif?cil achar filmes realmente bons hoje em dia!
Assim Falou Lupo
Depois de muito tempo, vou ver se consigo reativar esse blog. Já estava na hora (ou não?)
Assim Falou Lupo
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